Uma boa prosa com um goiano que já comprou um “tantinho até bom” de gado de reposição.

Esses animais foram avaliados visualmente pelo nosso entrevistado, Tanner Resende, ao longo de quase duas décadas na labuta diária de muito curral, sob chuva, sol e muita poeira!

A excelência decorre do hábito, ou seja, da repetição. Logo, essa conversa é néctar para quem tem a árdua missão de comprar animais de reposição, seja bezerro, garrote ou boi magro.

Muito bacana perceber que o conceito correto da compra de gado começa muito antes do curral do vendedor e só termina muito tempo depois que o gado é efetivamente adquirido.

Essa tarefa requer muita capacidade de negociação, rapidez de raciocínio, conhecimento de conformação animal, domínio do sistema de produção para o qual se está adquirindo (desenvolvimento a pasto e confinamento), especialmente porque as informações estão todas nas mãos do vendedor, fora o gado em si (visual e balança). É mais ou menos como comprar um carro usado. 

Há que se ter um verdadeiro olho clínico, uma dose cavalar de responsabilidade (cifras envolvidas são gigantescas) e mais algumas outras habilidades/competências. 

Em resumo, essa árdua tarefa demanda ciência e arte!

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